Esta Coluna está a cargo de Geraldo Setter, responsável pelo Desenvolvimento de Negócios no I-VBA.
A Coluna "Metrópoles", no I-VBA Magazine, tem como objetivo criar um espaço de opinião dos diversos profissionais e atores do setor corporativo, bem como do mundo acadêmico, podendo assim compartilhar suas experiências, conhecimentos e ideias em relação ao desenvolvimento social no Brasil.
Esta Coluna pretende criar um vínculo de comunicação entre os diferentes setores da sociedade ao redor de um objetivo em comum: geração de abundância numa sociedade melhor desenvolvida.
O Brasil amargou longo tempo de escuridão nas décadas de 60, 70 e início dos anos 80, no século passado. A ditadura militar empobreceu a legislação brasileira em todos os sentidos.
A devolução do poder aos civis era, certamente, o único caminho para o retorno ao estado de direito.
Por conta dessa mudança obrigatória e obviamente justa, iniciou-se um caminho sem volta para a democratização do País com a elaboração da Constituição Cidadã pela Assembleia Nacional Constituinte (1987 e 1988).
O Brasil precisava de todos para uma união de classes, de ideias e ideais que viria a ser compilada em uma das mais complexas constituições do planeta.
Entre todas as inclusões de cunho social, direitos e princípios norteadores para a vida de todos os cidadãos, foram incluídas novas formas de institucionalização com o intuito de integrar a sociedade em um novo contexto de desenvolvimento social.
Quando fui convidada a escrever uma matéria falando sobre a minha experiência de como incorporar a arte dos sentidos em minhas criações, dentro de um negócio bem sucedido, fiquei em dúvida por onde começar. Daí me lembrei da afirmação bastante difundida de que o Brasil é a terra das oportunidades e conclui que esse seria um bom começo.
Acredito, sim, que no Brasil há oportunidade para desenvolver boas ideias, mas justamente pela renda do brasileiro estar crescendo e isso fomentando as vendas no varejo, os consumidores estão ficando mais exigentes e buscando produtos diferenciados e inovadores.
No mercado onde atuo – o beachwear – o Brasil tem uma tradição toda especial, por ditarmos a bastante tempo as tendências da moda praia para o mundo. Podemos dizer que o Brasil está para o biquíni assim como a Europa está para a alta costura. Logo, esse mercado fica bastante aquecido tanto no verão de Estados Unidos e Europa, como no verão brasileiro.
Há já algum tempo vivemos, de maneira acelerada, a transformação da comunicação como instrumento de convencimento e de construção de relacionamento entre anunciantes e consumidores.
O Marketing Promocional foi um dos principais impulsionadores dessa transformação uma vez que, há quase vinte anos, sua importância vem crescendo expressivamente no planejamento das marcas – ganhando status de imprescindível – e ainda deixando alguns céticos renitentes de boca aberta quando ouvem de seus contratantes: “vamos usar esta verba para uma promoção”.
O difícil era entender que os filmes deveriam ser criados para vender a promoção, não o produto. O responsável pela venda do produto era a força da promoção. Porém, isso já é passado! Os novos criativos do mundo 2D já entenderam a necessidade de ter um especialista da comunicação viva no planejamento de suas estratégias.
Hoje, mais uma vez, o mundo orgânico da comunicação promocional está se reinventando e surge uma nova denominação para identificar empresas que fazem ações de marketing vivo. As agências de LIVE MARKETING.
Dia destes, navegando na internet, acabei por me deparar com uma explicação muito interessante – e sucinta – sobre Social Branding. Interessante não porque fornecesse conceitos teóricos profundos sobre o assunto, mas sim pela rápida referência que fazia a um tema mais amplo antes de dizer algo quase óbvio.
Na realidade a explicação remetia inicialmente ao chamado tripé da sustentabilidade, onde o resultado econômico mais as responsabilidades social e ambiental são as condições a serem atendidas para que uma empresa deixe claro que já ultrapassou o modelo tradicional de negócios.
Ora, sabemos que não é possível falar em sustentabilidade em uma empresa caso o resultado econômico que perpetue a mesma não seja atingido. Somente a partir de tal situação é que a empresa passa a se ocupar – naquilo que ultrapasse as exigências meramente legais – com as questões sociais ou ambientais.
Feita essa referência ao tripé da sustentabilidade, a explicação prosseguia, com simplicidade e candura, dizendo que uma marca com preocupação social é uma marca como qualquer outra no mercado.
Assim, Social Branding é criar uma relação simpática – e verdadeira – com a sociedade!
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